De vez em quando eu me farto dos after hours. Parece-me que essa onda de balada que não termina dá uma certa vertigem. Mas depois volto atrás, naquelas noites em que estou no olho do furacão. E é ótimo estar rodopiando por aí all night long. As top clubbers dus infernus!!! E agora mesmo ouço um set vertiginoso, desses que a gente TEM DE ouvir num after legal. Porque é muito foda manter a locurinha nas manhãs dentro duma caixa preta. O som tem de ser tipo emocional, pra vários momentos de pista, uma hora up, uma hora retrô, uma hora groovado, noutro momento superbass, e umas vozes no meio sempre são bem-vindas pra gente ainda querer cantarolar… É assim que tô sentindo o set do DJ Prosumer, residente do after hour Panorama Bar em Berlim, que estou ouvindo bem alto agora! Bom, quem foi lá sabe o que estou falando; é muito difícil descrever aquele ambiente todo e aquela gente beeeemmm lôca no meio daquele som absurdo. Será que pirei? Será que tomei alguma coisa? É O after!
E soube no sábado que rolou a última noite do Hell’s Club, um dos after mais absurdos onde me joguei muito (em 95-98). O Hell’s tinha rolado entre 94 e 98, no bar/club Columbia, aqui em São Paulo. Faz alguns anos, desde 2005, que retornou com Mau Mau e Pil Marques no club Vegas, no primeiro momento da retomada – ou tomada mesmo – da Rua Augusta como point notívago mais cool de São Paulo. Aliás, já haviam me falado que o Hell’s não estava ‘pegando’ como antigamente. O after Insomnia, do DJ Julião também parece ter acabado… E sobre o Hell’s, você leu no +1teko minhas experiências lá.
Já o Paradise continua a salvação dos clubbers nas manhãs de domingo. A gente sempre se diverte muito. E eu adoro quando o Oscar (Bueno, o inventor e DJ residente da festa) está lá no D-Edge pra gente rir e falar merdas. Às vezes me cansam uns DJs over-exposure que tocam na Mothership, festa anterior ao after, e ficam tocando sem parar no Paradise. Mas enfim, essas coisas acontecem na locurama. Nos afters a gente fica tão lôca que nem sabe direito o que tá rolando e fica se enrolando, e agora tem a desculpa do fumódromo à luz do dia… aaaffffffff Nessas “horas-depois” eu fico tão azedo que fico reclamando do som o tempo todo. hahahahahahaah!!! Preciso parar com isso!
PS – Não acredito que ninguém trouxe o Prosumer pra tocar em São Paulo!!! Cadê o Renato Ratier?