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kiriDJinha de natal

O ano chega ao fim e gostaria de convidar a todos para a última kiriDJinha de 2010.

As kiridjinhas Dani Bevervanso e Benjamin Ferreira são os útlimos convidados do ano e além de se jogarem nos toca-discos, também comemoram aniversário. A Dani vai fazer uma típica decoração de aniversário from Rua 25 de Março e escolheu seus melhores CDs pra abalar a galera! E o Benjamin já avisou que levará clássicas bolachas de vinil de disco music! Vai ser no mínimo imperdível!
Ainda tem niver dos amigos kiridjinhos da Dani – Simone Teixeira e Mário Surcan.

Ainda tem Atum e eu tocando as nossas músicas preferidas de todos os tempos! Inclusive tocaremos algumas das músicas de amigos queridos como Digitaria, Zopelar, Glocal e Stop Play Moon que vêm embalando a gente em 2010.

E, é claro, tem o kiriDJinho staff do Volt que acolheu a festa kiriDJinha desde março, sempre com muita simpatia e serviço de primeira qualidade. Queremos agradecer ao Fábio, Gil, Tamara, Farelo, Luciano, Edna, Anderson e aos ex-Volt Selda e Jonhny pela acolhida no bar mais charmoso de São Paulo.

Agradecimentos também aos kiriDJinhos que tocaram na festa desde março: Mau Mau, Renato Lopes, Nenê Krawitz, Paula Chalup, Dani & Lennox (Glocal), Renato Ratier, Gláucia++, Oscar Bueno & Jean (Bueníssimos), Xavier “Dunwich” Fabre, Leandro Cunha, Marcelo “Cassimira”, Renato Cohen, Pejota, Daniel MS, Anninha Biazin e Fábio Spavieri.

Espero os amigos na noite de quinta-feira para brindarmos o final de 2010 com muita festa, boa música e alegria.

KiriDJinha 17 – edição natalina
QUINTA 16/12 – 21h

DJs: DANI B, BENJAMIN F, ATUM, IVI BRASIL

Bar Volt – Rua Haddock Lobo 40

Consumação mínima: R$15

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entrevista exclusiva – faze action rodando pelo país

O burburinho em torno da nu disco, que já anda a passos largos no país com bons produtores e forte intercâmbio com Europa e EUA, ganha mais combustível com as apresentações da dupla inglesa Faze Action. Nessa semana, os irmãos Simon e Robin Lee aterrissaram no país e já se apresentaram no Rio (00) e Belo Horizonte (Deputamadre), agora só falta a gente aqui em São Paulo (Hot Hot) conferir porque os caras são tão falados no mundo (da disco music) afora. Anota: sábado 23/10 no Hot Hot!!!

Entre os hits do Faze Action está a contagiante “I Wanna Dancer”, que saiu no último álbum deles – “Stratus Energy” (2009) – que no vídeo abaixo é tocada com banda completa em festival na Croácia.

Nesse primeira turnê pelo Brasil, Faze Action é acompanhado por Renato Cohen, que (quase) deu um pontapé no techno e meteu o pé na disco no álbum “18 Billion Drum Kicks” (2009).

Cohen e Faze Action

ENTREVITA EXCLUSIVA – A seguir uma entrevistinha exclusiva com os irmãos Simon e Robin que só o +1teko tem! Aqui eles contam que acabaram de fazer uma saraivada de remixes, inclusive pra Hercules & Love Affair, estão produzindo álbum novo, como conheceram Renato Cohen e de quebra dão uma listinha de 10 músicas pra bombar qualquer pista!

+1teko – É sua primeira vez no Brasil, eu ouvi um podcast de vocês no site Juno que anuncia a turnê brasileira com bastante entusiasmo. O que vocês esperam encontrar no Brasil? O que sabem sobre o Brasil “não-folclórico”?

FANós não sabemos o que esperar aqui no Brasil, como é a primeira vez que tocamos aqui. Estamos esperando o inesperado. Realmente esperamos uma festa com ótima música. Gostaríamos de saber mais sobre o Brasil “não-folclórico”.

+1teko – Nas três festas no Brasil, vocês vão tocar ao vivo ou dj-set? Vão tocar mais para lado da disco/nu-disco ou mais house? Existe uma fronteira entre eles?

FA – Nas três festas, vamos fazer dj-set. Vamos tocar músicas que amamos, que poderia ser um disco de rock ou de house,  qualquer coisa que vá para o tão falado gênero Disco hoje em dia.

+1teko – Todo mundo quer saber: novas faixas estão chegando? Quando? O quê?

FA – No momento estamos produzindo o próximo álbum. Será lançado em abril.  Nesse meio tempo, acabamos de fazer um monte de remixes pra gente como Hercules and Love Affair, Sedgley Max e 56 Claremont.

+1teko Como conheceram Renato Cohen, um bem-sucedido technohead que caiu no disco?

FA – Nós o conhecemos no Calígula em Londres, que é um lugar bem conhecido por ter uma política musical bem open minded e reúne uma galera extrovertida. Estamos realmente ansiosos para tocar com ele.

+1teko Poderiam nos revelar o Top 5 em seu i-pod? (Faixas novas e antigas!)

FA – Coisas novas:

1. Faze Action Remixed – lançado agora no Juno Download, incluindo mixes de Boogie Central e The Revenge (FAR).
2. Bottin feat. Tinpong – New Religion (Pete Herbert Remix) (Nang)
3. Midnight Rudy’s Machine – Open to Your Love (FAR)
4. Maxi and Zeus – Mz Medley (Internacional Feel)
5. Jay Shep – Parellel Percusion (Retrofit 3)

Coisas velhas:

1. La Bionda – I Got Your Number
2. Connie Case – Get Down
3. Rafael Cameron – Together
4. Extras – Haven’t been funked enough
5. Ian Dury and the Blockheads – Wake Up And Make Love

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+1teko

Aqui neste link dá pra baixar a música “Venus and Mars”!

Na semana passada recebi o EP do projeto Rudy’s Midnight Machine, que é o próprio Faze Action mais eletrônico. O EP chama-se “Open Your Love”, que é a faixa-título que vem em duas versões e abaixo dá pra ouvir a original (o som lembra Glocal); e tem ainda “Dib Dab” e “Street Museum”.

Faze Action flertando com Brasil – Outro EP com remixes para faixas da dupla saiu há pouco tempo e também pelo Faze Action Records. Esse 14º lançamento do selo traz remixes para as faixas “I Wanna Dancer”, “Starship” e “Danae’s Journey”. Destaque para a última (que dá pra ouvir logo embaixo) que foi remixado pelo projeto Boogie Central, que é nada menos que a associção do DJ, produtor e apaixonado por disco music Benjamin Ferreira e o break-boy Érico Theobaldo (aka DJ Periférico). Pra dar aquele toque brasileiríssimo na track, Benja e Erico inserem elementos de percussão e um coro ou órgão que lembra as canções de Carmen Miranda. A resenha que a gravadora me mandou diz: “Balearic Brazilian disco classic”. Só pra lembrar: começando pelo coletivo desbravador eletrônico Cotonete, Benjamin veio de Belém piquinininhu e ganhou espaço nas pistas de São Paulo com sets bem apurados de house, disco e rare grooves; Érico é mentor do projeto deep tech Telephatique, que já tocou com Tricky, e também do drum’n’bassy Autoload.


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+1musix na terça 17/8

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terça-feira gorda – musix, dzi croquettes, caligrafia mau dita

A semana começou com calor e sol em São Paulo, mas a chuva veio refrescar a terça-feira e a semana cheia de movimentações culturais. Claro que vou começar pela minha festa MUSIX que estréia hoje no clube Alberta#3.

O projeto MUSIX foi bolado junto com os DJs Atum, Tahira e Benjamin Ferreira e vai pelo viés chique das noitadas nas discotecas dos anos 60, 70 e 80, com muito funk, soul, disco e outras sonoridades que sacudiram o meio mundo com muito groove. As inspirações vêm de diversas referências estéticas: West End Records, Studio 54, Motown, Soul Train, Horse Meat Disco. Aliás, o Benjamin está na Europa (e não vai tocar hoje na Musix, é óbvio) e esteve na festa Horse Meat Disco no final de semana! Não tive o privilégio de conhecer in loco essa festa londrina que faz alguns anos que deu uma boa reviravolta na cena clubbing recuperando o espírito das festas disco dos anos 1970, os primórdios da dance music. Um dos frequentadores da HMD é o italiano Hard Ton, que você leu com exclusividade antes aqui, e que se inspira na levada ítalo-black-disco. Um álbum duplo da festa foi lançado em 2009 e recebeu muitas críticas elogiosas da grande imprensa europeia.

Um pouco mais cedo, vou conferir o vernissage da exposição “Caligrafia Mau Dita” na Matilha Cultural, bem pertinho do Alberta#3. Faz tempo que as pixações – ou pichações – passaram à categoria street art como forma de interferência político-social-artística. O pixo já atacou a Bienal de São Paulo sem ser convidado e agora participará oficialmente da Bienal que abre em setembro. No exterior os pixadores paulistanos são bastante conhecidos e já ouvi que o design dos pixos é copiado no exterior. A iniciativa da exposição partiu de Manulo e  Pingüim e  teve apoio dos convidados Thatha (Zona Sul), Tatei (Zona Oeste), Rash (Zona Norte), Taylor e Vagabundo (Zona Leste), Zé (ABC) e Ivan (Centro). Estarão expostas as ‘folhinhas’ com desenhos caligráficos, que costumam ser trocadas entre os pixadores, mantendo viva a caligrafia de cada grupo e ganhando caráter de peça colecionável.

Outros  destaques da programação dessa mostra são o lançamento do documentário “Caligrafia Mau Dita” (20 min) dirigido por Jey (Flávio Ferraz), exposição de fotos de João Wainer e Victor Moryama que contextualizam artisticamente a pixação em São Paulo e ilustrações de Paulo Ito que aborda o pixo em linguagem de HQ. Também está programado  um ciclo de conversas sobre as diversas facetas do pixo, com nomes como Claudio Rocha (da publicação Tupigrafia), Jaime Prades e Celso Gitahy. Confira a programação no site da Matilha Cultural.

Cartaz do filme

Hoje também acontece a pré-estreia do documentário “Dzi Croquettes” no cinema Reserva Cultural, na Av. Paulista. Terei de ir na estreia, na sexta-feira, e estou curioso em saber mais sobre esse emblemático grupo de performance/teatro que na década de 1970 escrachou com todos e com tudo. O documentário é dirigido por Tatiana Issa e Raphael Alvarez e tem entrevistas com Liza Minnelli, Gilberto Gil, Nelson Motta, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Ron Lewis, Betty Faria, José Possi Neto, Miéle, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso e Norma Bengell. Todos vão relembrando ao curso dos 110 minutos de projeção a trajetória irreverente do grupo carioca Dzi Croquettes, que contestava a ditadura por meio do deboche e da ironia. O grupo defendia a quebra de tabus sociais e sexuais.

Dzi Croquettes em ação

O filme ganhou os prêmios Itamarati e do público de melhor documentário da última Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e prêmios de júri e público de melhor documentário no Festival de Cinema do Rio.

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