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vódega festival

Se beber não dirija. Aproveita que a Smirnoff vai pagar o táxi pra casa e se joga na festa da vódega! O Brasil trocou sua nigthlife com a Austrália no projeto de trocas de baladas entre diversos países que a vodca promove hoje (27/11). [Ouça “Around the World”, Daft Punk.] Ontem dei uma zapeada pra ver quais brasileiros vão se apresentar em Sydney, fiquei surpreso e decepcionado que apenas o Bonde do Rolê foi escalado para mostrar aos australianos as delícias da noite paulistana. São Paulo tem centenas de DJs e nenhum vai enfrentar 24h de viagem até Sydney pra sambar e beber caipirinha com os cangurus…

Em compensação, já estão na cidade se deliciando com caipiroskas, vindos da Oceania: Muscles, Bag Raiders, Van She e Tim Poulton. Todos tocam no mesmo palco, numa sequência que inclui ainda Renato Ratier, Coy Freitas e Galaxy IV (Database+Roots Rock Revolution) e o norte-americano Golden Filter. Em outro palco tem os excelentes Holy Ghost! (EUA) e Superpitcher (Alemanha), e ainda Culoe de Song (África do Sul) e Kubba Step (Brasil).

Então na pista “Austrália/Brasil” o som começa bem pra cima, na linha maximal (de forma geral), com Galaxy IV e Muscles. Aliás, Chris Copulos, o tal Muscles, é da turma moderninha australiana bem ligada com sonoridades maximalistas que de 2007 pra cá tem encontrado espaço entre os new club kids ao redor do mundo. Um exemplo brasileiro é a festa Crew, de onde sairam Database e Roots Rock Revolution, que agora assinam juntos como Galaxy IV. Mudando de ares, entra a banda Golden Filter que lançou neste ano o excelente álbum “Voluspa”. As músicas são cheias de climas, mas com uma boa levada pra pista. Que prossegue com um dançante set do produtor Tim Poulton, que costuma fazer mashups misturando hip hop principalmente. Jack Glass e Chris Stracey acabaram de lançar o primeiro álbum do projeto Bag Raiders e o som vem com sotaque afrancesado na linha Daft Punk e Justice combinados. A banda Van She é um dos convidados mais conhecidos por aqui e seguem com uma pegada rock eletrônico. E o que será que o Renato Ratier vai tocar no final disso tudo?

Van She

Muscles

Golden Filter

Tim Poulton aka DJ MIT

Holy Ghost!

Na outra pista do Smirnoff Exchange o minimal techno deve embalar os mais cabeçudos. Quem abre a noite aqui é César Alvarenga com seu projeto solo Kuba Stepp, que já lançou duas co-produções com Daniel Marques pelo selo santista Lo-Kik, o que me parece que deve seguir na linha electro/minimal. Depois tem o sul-africano Culoe de Song com uma macumba minimalista que combina com os sons inteligentes e dançantes da dupla Holy Ghost e do produtor Superpitcher. Ambos enveredam por novos caminhos que remisturam pop rock retrô, electro, nu disco e minimal techno em seus trabalhos. O disco novo do Superpitcher, “Kilimanjaro”, é muito bom e faz o minimal “estilo Kompakt” flertar com disco music. Os holy ghosts Alex Frankel e Nicholas Millhiser são da linhagem DFA novaiorquina e fazem belas canções, como as dos três EPs lançados nesse ano – “Static on the Wire”, “Say my Name” e “Hold On / On Board”. Esse final deve ser o grande momento do festival da vódega. Cheers!

Superpitcher

Holy Ghost!

Culoe de Song

Kuba Stepp

Pista 1

22h00 – Coy Freitas (Brasil) 

00h00 – Galaxy IV (Brasil)

00h35 – Muscles (Austrália)

01h40 – Golden Filter (EUA)

02h40 – Tim Poulton (Austrália)

03h00 – Bag Raiders (Austrália)

04h20 – Van She (Austrália)

05h20 – Renato Ratier (Brasil)

PISTA 2

00h00 – Kuba Stepp (Brasil)

01h35 – Culoe De Song (África do Sul)

02h40 – Holy Ghost! (EUA)

04h30 – Superpitcher (Alemanha)

 

Vai de táxi – Gostei do apoio do festival para pagar parte da viagem de táxi pra quem vai até a longínqua Vila Leopoldina, perto da Ceagesp, na zona oeste. Quem conseguir ligar e marcar o táxi, isto é, se você conseguir entrar nos 5mil km pagos pelo patrocinador, vai ganhar 10km pagos pelo festival. Por exemplo, da Avenida Paulista até o local da festa dá cerca de 15km, então quem pegar nesse ponto vai pagar apenas 5km da viagem. E vale pra ida e volta! Liga pra 3035-0404 a partir das 20h e fala “Smirnoff be there”.

*      *      *

Naaaaa D-EDGE

Ainda não consegui ir ao D-Edge ver a tão aguardada nova ala do club. Todo mundo elogiou e as fotos mostram três espaços bem bacanas e modernosos. Lembro que os planos começaram em 2006, eu já trabalhava no club desde 2004. No começo de 2007, por ocasião do lançamento do CD “Brazilian Gigolo” com a presença do DJ Hell, Renato Ratier deu entrevista à Ilustrada anunciando a obra, que só agora no fim de 2010 abre as portas. Parabéns a todo o staff do D-Edge!

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prato cheio

A semana começou com show de lançamento do primeiro disco da banda paulistana Stop Play Moon ontem (segunda). Muitos amigos curitram o show, que foi bem bacana e teve duas músicas inéditas no meio. Hoje (terça) tem a abertura da 29ª Bienal de São Paulo, mas sobre ela eu vou contar noutro post. Depois vou na Lôca dar um beijo no Zé Roberto Mahr, lenda viva do underground carioca que, aliás, me concedeu uma breve entrevista por e-mail que segue abaixo.

+1teko –  Você tem uma bagagem musical e tanto, então o que você tá curtindo hoje em dia? Eletrônico? Rock?…
ZRM –
Desde que comecei a ouvir e trabalhar com música, gosto muito de rock e música eletrônica, de diferentes décadas. Sempre pesquisando e me atualizando constantemente num ritmo frenético.

+1teko –  O que vc anda aprontando no Rio? Está produzindo música? Onde tem tocado?
ZRM –
Atualmente toco aos sábados no 00, numa noite que está completando 4 anos.  Na NUTH da Barra toda quarta, e outras festas.

+1teko –  Está em alguma rádio? Que programas de rádio vc indicaria?
ZRM –
Atualmente dei uma pausa em rádio mas já estou me preparando para voltar, adoro rádio!!!

+1teko –  Quais as 5 músicas do teu case que mais bombam?
ZRM – Two Door Cinema – “Something good can work” (remix)
Faze Action – “I wanna dancer” (remix)
The Ones – “Flawless” (remix)
Basemente Freaks – “Disco life”
Lindstrom & Christ Abelle – “Baby can´t stop”

+1teko –  O que podemos esperar para a noite de terça no Tapa na Pantera?
ZRM – Esta é uma noite muito especial… vou levar muiiiitos discos, farei um set de vinil, com músicas de diferentes épocas e com certeza vou botar a pista pra ferver!!!

*  *  *  *  *  *

Continuando a saga da semana, na quarta-feira tem show da banda Miike Snow. É a primeira apresentação no país do grupo sueco-norteamericano formado há três anos, cujo nome é um tributo ao diretor de cinema japonês Takashi Miike. O trio já produziu trabalhos de Madonna, Kylie e Britney e alguns DJs/produtores remixaram músicas da banda que ficaram muito boas, como Fake Blood, Crookers, Tiga, Cassius, Riton Alexkid, Sinden, Felix Da Housecat, entre outros. Miike Snow tem alguns EPs e singles e um álbum homônimo lançado em 2009. O show em São Paulos será no Estúdio Emme, em Pinheiros. Estão marcados shows no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Buenos Aires e Santiago do Chile.

Na quinta, a festa Moving no club D-Edge traz mais uma vez o DJ norte-americano Claude VonStroke! Os sets do cara são sempre muito pra cima e ele mistura de tudo, com ênfase em disco e house. Claude VonStroke é na verdade Barclay Crenshaw e é o homem por trás dos selos Dirtybird e Mothership, que têm em seus casts gente como Minilogue, Italoboyz, Rodriguez Jr. e Catz ‘n Dogz. Abaixo um vídeo/matéria da revista XLR8R com Claude VonStroke e abaixo tem videoclipe da música “Who’s afraid of Detroit”.

Sobre sexta-feira e o final de semana ainda não vi o que vai rolar…

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after-maria cheia de graça

De vez em quando eu me farto dos after hours. Parece-me que essa onda de balada que não termina dá uma certa vertigem. Mas depois volto atrás, naquelas noites em que estou no olho do furacão. E é ótimo estar rodopiando por aí all night long. As top clubbers dus infernus!!! E agora mesmo ouço um set vertiginoso, desses que a gente TEM DE ouvir num after legal. Porque é muito foda manter a locurinha nas manhãs dentro duma caixa preta. O som tem de ser tipo emocional, pra vários momentos de pista, uma hora up, uma hora retrô, uma hora groovado, noutro momento superbass, e umas vozes no meio sempre são bem-vindas pra gente ainda querer cantarolar… É assim que tô sentindo o set do DJ Prosumer, residente do after hour Panorama Bar em Berlim, que estou ouvindo bem alto agora! Bom, quem foi lá sabe o que estou falando; é muito difícil descrever aquele ambiente todo e aquela gente beeeemmm lôca no meio daquele som absurdo. Será que pirei? Será que tomei alguma coisa? É O after!

DJ Prosumer

Berghain/Panorama Bar ficam nessa velha usina de energia no leste de Berlim

E soube no sábado que rolou a última noite do Hell’s Club, um dos after mais absurdos onde me joguei muito (em 95-98). O Hell’s tinha rolado entre 94 e 98, no bar/club Columbia, aqui em São Paulo. Faz alguns anos, desde 2005, que retornou com Mau Mau e Pil Marques no club Vegas, no primeiro momento da retomada – ou tomada mesmo – da Rua Augusta como point notívago mais cool de São Paulo. Aliás, já haviam me falado que o Hell’s não estava ‘pegando’ como antigamente. O after Insomnia, do DJ Julião também parece ter acabado… E sobre o Hell’s, você leu no +1teko minhas experiências lá.

Já o Paradise continua a salvação dos clubbers nas manhãs de domingo. A gente sempre se diverte muito. E eu adoro quando o Oscar (Bueno, o inventor e DJ residente da festa) está lá no D-Edge pra gente rir e falar merdas. Às vezes me cansam uns DJs over-exposure que tocam na Mothership, festa anterior ao after, e ficam tocando sem parar no Paradise. Mas enfim, essas coisas acontecem na locurama. Nos afters a gente fica tão lôca que nem sabe direito o que tá rolando e fica se enrolando, e agora tem a desculpa do fumódromo à luz do dia… aaaffffffff Nessas “horas-depois” eu fico tão azedo que fico reclamando do som o tempo todo. hahahahahahaah!!! Preciso parar com isso!

PS – Não acredito que ninguém trouxe o Prosumer pra tocar em São Paulo!!! Cadê o Renato Ratier?

Adoro encontrar o Jota no Paradise, naaaaa D-Edge

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ainda navegando na moda

Este texto foi postado originalmente no site do Brazil Fashion Cruise, com fotos de Vladi Fernandes.

Fashion Cruise 2010 – uma semana de moda a bordo de um transatlântico

Caroline Bittencourt e Samuel Cirnansck (ao fundo) assistem desfile na piscina

A top model Caroline Bittencourt (na foto ao lado) abriu o 2˚ Brazil Fashion Cruise na noite de sábado (30/1). Com o teatro do navio MSC Orchestra lotado, Caroline falou sobre o concurso Top Fashion Cruise que selecionou as 20 modelos que desfilaram nesse cruzeiro. O concurso é promovido pela Dreamakers e Ten Model e deu à vencedora prêmios como um beauty day no salão Jacques Janine, uma joia, roupas das grifes participantes, a capa da revista Drops e, é claro, um contrato com a Ten Model. O primeiro desfile foi da marca mineira Drosófila no sábado mesmo, após a apresentação de Caroline.

Paola veste look da grife mineira Drosófila

A estilista mineira Dayse Soares trouxe para o 2˚ Brazil Fashion Cruise sua grife Drosófila.  A coleção apresentada é a deste verão 2010, que traz comprimentos mini e inspirações no guarda-roupa masculino, construindo looks com base na alfaiataria e no pijama. Laranjas e azuis foram os focos entre tons neutros, em tecidos acetinados ou de aspecto opaco, com listras e xadrezes. Acessórios multiétnicos dão o charme descontraído e chique.

Desfile da AMP na piscina do navio

Desfile da AMP na piscina do navio

A marca paulista AMP – A Mulher do Padre ferveu no final da manhã de domingo (31/1) à beira da piscina. Ao fundo da passarela estava o grafiteiro Flip, um dos mais talentosos do país, pintando um grande mural. As modelos desfilaram pelo deck da piscina usando mini-vestidos em tons pasteis, com estampas minimalistas e volumes. O universo jovem da AMP é calcado na street wear. O DJ Mimi fez a trilha sonora do fashion show com house music.

Moda praia 2010 do Clube Bossa

O sol levou muita gente para as piscinas do MSC Orchestra na segunda-feira (1/2), mas o pessoal do Fashion Cruise trabalhou duro para deixar tudo pronto para o terceiro desfile a bordo. Foi a vez da moda praia da sofisticada marca Clube Bossa. O estilista Guilherme Vieira apresentou a coleção de verão da grife Clube Bossa na piscina no final da tarde. Maiôs tomara-que-caia e de um ombro só, maiôs meia taça, tops, túnicas longas e kaftans fluídos compõem a coleção. A cartela de cores tem tons pasteis e traz o nude como destaque. Enquanto as modelos desfilavam, o DJ Renato Ratier fez a trilha sonora baseada em house music. A segunda-feira terminou com festança do selo Puzzle Records dos DJs Mimi e Mr. Gil na discoteca do navio até o amanhecer.

Ao meio-dia da terça-feira (2/2), dia de Iemanjá, o cruzeiro chegou em Maceió, capital de Alagoas. Durante a manhã o estilista Samuel Cirnansck fez prova de roupas com as modelos e deixou tudo pronto para o desfile que aconteceria na quinta-feira. Como não teve desfile na terça-feira muita gente foi curtir as praias de Maceió, com direito a passeio de jangada. À noite, o som foi comandado pelo trio De Polainas – Adriana Recchi, Ana Flávia e Marina Dias. Muito rock e pop animaram a noitada na boate R32, no 14˚ andar do navio. O VJ Daniel Zanardi produziu as imagens que eram projetadas nas 40 telas de plasma espalhadas pelo club.

A moda sexy e burlesca de Thaís Gusmão

Depois de passearmos pela bela Salvador na quarta-feira (3/2), conferimos o desfile de Thaís Gusmão, que mostrou muita sensualidade com biquínis e lingeries especiais, tudo em tom burlesco. O trio De Polainas fez a trilha e vestiu modelitos de Thaís. Logo depois, Pil Marques fez a festa com uma edição especial do Hell’s Club a bordo do navio MSC Orchestra. Todo mundo de preto e vermelho usando chifrinhos luminosos e outros brinquedos que lembraram Halloween.

Ensaio do desfile de Samuel Cirnansck

Navegando a quinta-feira (4/2) inteira, rumo a Búzios, aconteceu a finalíssima do concurso Top Fashion Cruise logo após o desfile da grife Samuel Cirnansck. A vencedora foi a bela mineira Paola Elisa, que recebeu o prêmio após o badalado desfile de Samuel no grande teatro do navio. Paola vai estrelar o ensaio de capa da próxima revista Drops ao lado da top model Caroline Bittencourt. O ensaio foi clicado num resort de luxo em Búzios. Você pode vê-las nas iamgens acima dos desfiles de Clube Bossa e AMP. A festa D-Edge Night finalizou o penúltimo dia do Fashion Cruise com os DJs Renato Ratier, Pil Marques e Mr Gil se revezando na cabine de som da disco R32. A atmosfera do club D-Edge invadiu o navio!

Juliana Knust para Ecko Red

A tarde ensolarada e quente de sexta-feira (5/1) em Búzios marcou o desfile da grife Ecko Red, que levou a atriz global Juliana Knust para a passarela à beira da piscina. A trilha sonora ficou a cargo do trio De Polainas e as modelos desfilaram uma linha básica, incluindo jeans, camisetas, polos e vestidos. Os grafiteiros Tinho e Flip pintaram um mural especial enquanto rolava o desfile. Depois a festa continuou com a house music de Mimi e Mr. Gil no deck da piscina, e à noite os DJs Trusty e Bunnys e o projeto Violive movimentaram a discoteca.

No sábado (6/2) pela manhã, o Fashion Cruise desembarcou em Santos em clima de trabalho cumprido, com toda a equipe e convidados comemorando o sucesso da segunda edição. Em 2011 o Brazil Fashion Cruise promete surpresas e muito mais badalação, moda, música e arte pelos mares do Sul.

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a longa demora para ir embora


Uma das coisas mais irritantes nos clubs paulistanos (pelo menos nos que frequento) atualmente são as filas para sair. A entrada até que está um pouco mais ágil fora do horário entre 1h e 2h, mas a saída é um drama. Filas quilométricas se estendem club a dentro, atrapalhando inclusive a circulação. A demora no pagamento da conta é o  novo gargalo de bem-estar na noite paulistana. Um dos causadores pode ser o pagamento com cartões. Talvez seja mais fácil os donos de club mudarem o sistema de pagamento de bebidas e entrada. Que tal fazer como na Europa que a gente paga a entrada ao entrar e as bebidas, no balcão na hora do consumo? Ah! Tem muita gente pagando com cartões… Esse é um ponto nevrálgico para nós acostumados a não termos dinheiro no bolso, mas um cartão de plástico. E como os bancos 24h não funcionam durante as 24 horas, com raríssimas exceções, ficamos a mercê do dinheiro plástico.

O antigo sistema de comprar fichas de bebidas que o club Vegas usava parecia uma boa saída, mas não vingou. Não sei o porquê dele ter sido substituído… Hoje, frequentemente tem-se de enfrentar uma fila que desce até a pista de dança no porão do club. No D-Edge e no Astronete a fila invade os bares e o empurra-empurra é certo. Na Lôca continua o sistema de cartela onde o barman assinala o seu consumo, que é basicamente o mesmo que ter um cartão magnético. A fila pra sair em determinados horários é a mesma que nos outros estabelecimentos, como no Studio SP e no bar Volt, por exemplo.

O club Hot Hot usa um sitema parecido ao das fichas compradas antecipadamente, mas usa um cartão magnético recarregável, como o do transporte público de São Paulo. O sistema livrou o club das insuportáveis filas pra sair, mas a entrada no club continua descontrolada, com empurra-empurra e muita confusão devido a demora das hostesses pra encontrar nomes em listas de desconto infinitas (como acontece em todos os clubs paulistanos) e pela demora dos caixas para anotar os dados do cliente. Voltando ao assunto da saída dos clubs, o sistema do Hot Hot ainda provoca filas nos bares e caixas para comprar créditos, mas é menos demorado. O melhor é que na hora que a sua bateria acabar você sai do club, pega o táxi e vai pra cama (ou pro chill out), sem ter de ficar esperando insuportável meia hora (ou muito mais) para fazer o pagamento da conta.

Afinal, qual a melhor maneira pra não se embrenhar numa fila de saída de club? Pagar o cartão antecipadamente, pagar cada bebida com dinheiro vivo, ou prestar atenção na movimentação e correr pro caixa antes que a multidão resolva ir embora?

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confirmadíssimo – hell in sp

No sábado tive a confirmação que DJ Hell toca no D-Edge no sábado 16/1, dentro da programação da festa Mothership. Espera-se um set com techno, electro e novidades do Gigolo Records. Antes de Hell, quem se apresenta pela primeira vez no país é o também alemão DJ Zip aka Thomaz Franzmann, co-fundador do famosos selos Perlon e Playhouse. Aliás, a festa Mothership, na qual Zip se apresenta, costumava trazer ótimos produtores e DJs do Perlon e espero que retome a ideia.

Michael Mayer fez um set menos interessante no D-Edge, no sábado, que o do Warung no dia 1˚. De qualquer forma foi bastante dançante e o público adorou. Dancei pencas! E Renato Ratier sempre chic, tocou ótimas faixas na virada da Mothership pro after Paradise.

Pouco antes de ir proD-Edge passei no Clash pra dar os parabéns pro Mau Mau. E a DJ Paula Chalup deu um show com um set super pra cima!

Atualizando… Acabo de ler um post do Lucio, do duo Database, dizendo que vai ter DJ Hell, MixHell e Database na sexta-feira no bar Secreto. Esqueci de perguntar pro Hell que fim levou aquele som que MixHell e Digitaria fizeram com ele num estúdio aqui em São Paulo… Mas perguntei outras coisas na entrevista que você lê aqui no +1teko.

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festival dos festivais (?)

Estava lendo o blog da Lalai sobre uns festivais fictícios e lembrei de um (quase) festival de DJs que vem por aí, no carnaval e no Rio. Será na verdade a segunda edição da Rio Music Conference, com palestras, discussões e workshops com os insiders do universo da música eletrônica. Depois do business terá folia em cada noite do carnaval. Line up democrático: Armin van Buuren, Erick Morillo, Luciano, Sharam, Locodice e Steve Angelo.

Bom, daí comecei a pensar no festival de DJs que vem por aqui no começo de 2010. Um imperdível é Michael Mayer, dono do selo Kompakt, que toca no D-Edge (9/1). Ainda lembro da outra vez que ele tocou num início de ano lá no D-Edge também.Aliás, estou vendo que Mayer toca com seu protegé Gui Boratto dia 1/1 no club Warung, em Itajaí (SC). Dessa vez eu volto ao Warung pra uma noite e tanto!!!

Ali pertinho, no dia seguinte (2/1), rola o Santa Catarina Music Festival no club Green Valley, em Balneário Camboriú. Estão confirmados Trentmoller, Dennis Ferrer, Sultan, Kasper Bjorke, Audiojack, Tim Healey… Ferrer e Bjorke vão pra lista.

Depois disso, os clubes trazem vários DJs – Jay Haze, Sebastian Ingrosso, Layo & Buschwacka!, Dave Seaman, Sander Kleinenberg, Tiesto, Erik Morillo, Ferry Corsten, Solomun, Bob Sinclair…

Muitos clubes, principalmente no eixo Rio-São Paulo, não divulgaram até o momento suas programações mais detalhadas pro verão 2010. Com certeza o sul da Bahia também recebe uma leva de gringos (não só de DJs) na sequeência do 10˚ Universo Paralello, que também não tem programação fechada.

Sendo assim, não sei o que será de mim quando for programar a jogação no início de ano. Vou seguir a Lalai, ficar só imaginação… Até que paguem a gente (né Lalai!?) pra fazer nosso festival!

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bingo spmoon niko schwind

Niko Schwid - Press (bw)

Niko Schwind

Semana cheia, muita correria. Acabo de saber que o D-Edge apresenta no sábado 31/10 o DJ alemão Niko Schwind. Ele esteve por aqui em fevereiro e tocou nos clubes Vegas (SP) e Dama de Ferro (Rio) com o público enlouquecendo com seu techno groovado, com um pé na house. O retorno de Niko coincide com o lançamento do seu primeiro álbum, The Autistic Disco (Autist Records), que virou hit nos sets de DJs como Oscar Bueno, Renato Lopes e Atum. Você deve ter lido sobre o álbum aqui no blog +1teko mesmo, e sobre a primeira turnê brasileira do alemão aqui também. Mas a surpresa mesmo é o EP que sai dia 16 de novembro pelo selo Stil vor Talent, do DJ Oliver Koletzki. O disco já aterrissou aqui no meu computer é já estou achando melhor que o álbum, isso por causa dos grooves house e da pegada menos minimalista. Niko me disse há pouco via skype que esse EP define melhor o seu estilo musical, pelo menos atualmente. Imperdível o set dele no D-Edge nesse sabadão!!! Via inMinimax, selo do DJ Gabriel Boni, Niko ainda se apresenta em festas em Londrina-PR (30/10), Campo Grande-MS (6/11), Cuiabá-MT (13/11) e Tangará da Serra-MT (14/11).

STOP_PLAY_MOON-179

Ricardo, Geanine e Paulo = Stop Play Moon

Ontem (26/10) estive na MTV acompanhando a apresentação da banda Stop Play Moon ao vivo no programa Acesso. A banda está cada vez mais madura e em shows maiores, e mesmo na MTV, eles são acompanhados de mais dois músicos (no baixo e guitarra). O grupo se apresentou no Oi Fashion Rocks, no Rio (24/10), tocando no desfile de Alexandre Herchcovitch. Ao Rio, aliás, eles têm ido muito pra gravar o primeiro disco, que sai no primeiro trimestre de 2010. Mais sobre o grupo na Mixmag #2 que sai na metade de novembro. Fiquem ligados!

bingo_set

E amanhã – quarta 28/10 – a amiga Lalai resolveu armar um bingo dançante no bar Volt. Adorei a ideia e vou me jogar nessa! Diversão garantida e com direito a prêmios!!! A jogatina começa às 21h e todos terão direito a 3 cartelas, e não paga nada pra entrar ou jogar. E o melhor de tudo é que tem vários prêmios bacanas, desde convites pra festas, garrafa de champanhe, óculos, corte de cabelo (sacanagem com os carecas, né?), revistas e o grande prêmio é um final de semana com direito a acompanhante na Pousada Finca Espírito Santo, em Ubatuba!!! Ah! E vai ter muito broken beats nos spkrz por Lalai & DJ Mulher e DJ I’m the Machine.

BINGO!!!

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holger zilske – ‘holz’ – playhouse

Depois de lançar inúmeros EPs e tracks e remixar muita gente, Holger Zilske lançou em maio/junho seu primeiro álbum, Holz, pelo prestigiado selo Playhouse. Ele chegou em São Paulo nessa segunda (12/10) depois de tocar pelos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico, em DJ sets e apresentações ao vivo em cima deste último trabalho, bastante elogiado pela crítica, como o review do site Resident Advisor. O projeto Smash TV está parado enquanto Holger roda o planeta divulgando Holz, e nós poderemos conferir tudo – com faixas novíssimas inclusive – no sábado (17/10) no clube D-Edge.

Holz vai para a deep house/microhouse com belos e singelos momentos. Nada de tecnêra pesada ou de minimalismo puro, mas também não pense que dá pra correr pra pista de dança. Aliás, Holger me disse há pouco que no fim do ano saem dois vinis com remixes de faixas do disco. Já estão certos remixes de Kiki, Rodriguez Jr., Dave DK e Claude Vonstroke entre outros (que conto depois porque esqueci mesmo…). Só pra lembrar, Holger é o produtor por trás dos álbuns Stadtkind, Berlinette e Thrills da top DJ Ellen Allien, que se apresenta no Brasil em novembro. Ele lança pelos selos BPitch Control, PlayHouse e Leena (subselo do Mobilee da DJ Anja Schneider).

holger_zilske-holz

Quem quiser conferir um DJ set de Holger Zilske pode sintonizar na web radio Drop Kick na quarta-feira (14/10), com transmissão ao vivo, claro! No ano passado Holger tocou no D-Edge pela segunda vez e eu o entrevistei para a D-Edge TV que dá pra conferir com um click aqui.

Holger no Myspace

holger

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dividido

Sábado será noite de correr do Vegas para o D-Edge. No clube da rua Augusta tem Andrew Butler da new pop sensation band Hercules and Love Affair discotecando coisinhas do selo DFA e outros mimos indie. No clube da alameda Olga tem os berlinenses Guido e Anja Schneider – que não são parentes apesar do mesmo sobrenome – que estão no rol do melhores DJs e produtores de minimal techno. Guido começou a carreira tocando EBM, aquele som pesado que mistura synth pop e industrial, em 1994. Na virada do milênio ele já tinha entrada em contato com o techno e logo pulou para o minimal e passou a lançar pelo famoso selo Poker Flat em 2003. E a Anja Schneider começou a carreira como radialista por volta de 1995, mostrando os melhores lançamentos eletrônicos para a Alemanha, e na virada do milênio arriscou-se como DJéia. Sucesso garantido atrás dos toca-discos e Anja começou a produzir em 2004. Um ano depois fundou o selo Mobilee, pelo qual lança em maio o primeiro álbum “Beyond the Valley”, sobre o qual já falei aqui. Anja, Guido e Andrew (ao lado) tocam sábado em São Paulo

O novo álbum de Ellen Allien que sairá oficialmente em 29 de maio vazou na rede. O intimismo experimental é a tônica de “Sool”, quarto álbum de Ellen. Logo nos primeiros segundos do disco ouve-se, na faixa “Einsteigen”, uma voz falar que “estamos na estação de metrô Alexanderplatz”, mais uma crônica musical de Ellen sobre a cidade das buatis, como diz a Nega Nervous. As músicas compõem um cenário muito bonito, mas nada que me diga vamos-pra-pista-de-dança. Com certeza alguns remixes sairão em breve para pegar esse filão dance, mas não me parece que é disso que Ellen queira falar ou cantar em suas músicas. Ah! ela voltou a cantar! Um voz singela, quase longínqua. Posso adiantar que as faixas “Caress”, “Its” e “Frieda” (com lindos vocais à la Björk) são as que mais me impressionaram até agora.

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