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mi buenos aires querido

Pois é, foram seis dias de muito calor e diversão em Buenos Aires. Fiquei impressionado com a cidade. Esta é minha primeira vez aqui. O calor está castigando, mas me diverti pencas com a Cuca Pimentel (do site http://www.obaoba.com.br) e o Luis Depeche (www.fiberonline.com.br). Na quinta-feira passada fui ao Club 69 com a Carol, dona da Globe Agency (www.globeagents.com) em Belo Horizonte. O 69 é bem cafona e toca techno farofa, mas as companhias foram ótimas, além da Carol estava um trio barcelonês, um deles o produtor Marc Marzenit que tocou no festival Creamfields. Com o Depeche e a Cuca foi ao ótimo e ultra underground Cocoliche ver o alemão Thomas Melchior. A minha resenha sobre o festival Creamfields está no site RRAURL, mas vou postar o comecinho do texto aqui abaixo…

Buenos Aires celebra o gigante Creamfields

No calor do sol argentino que tarda a se por, muitas surpresas e algumas frustrações no melhor line-up da temporada sul-americana em 2008
11.11.08 12:40

“Se em 2007 o frio foi um problema, o calor passou dos 30º C no sábado na capital argentina. O jeito foi beber algumas cervejas e acalmar o espírito antes de se embrenhar no Creamfields Buenos Aires, o mais importante festival de música eletrônica da Argentina – provavelmente o maior festival de música eletrônica da América Latina em 2008. A noitada prometia ser boa no autódromo portenho: 80 DJs se revezando em seis arenas, palco principal e uma tenda VIP. Como de praxe, esta oitava edição do festival foi aberta por vários DJs locais no meio da tarde, quando pouca gente arriscava enfrentar o sol forte que aqui só se põe depois das oito da noite. E foi por volta dessa hora que o Creamfields começou a pegar fogo.

Alguns problemas técnicos deixaram DJs e lives na mão, e a proximidade entre algumas tendas comprometeu a qualidade do som. Um ponto positivo foi a farta distribuição gratuita de água e a animação do público, que chegou a 50 mil pessoas no auge do festival. Este ano o evento inglês comemorou dez anos de aniversário, Buenos Aires foi a primeira tentativa da marca de uma festa internacional, em 2000.”

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online TV

Vai ao ar na sexta-feira 16 o primeiro programa Mixtape pelo site Show Livre. Ainda não existe a página lá no site, mas o convite para a festa de lançamento foi feito e rola na mesma sexta no clube Vegas. Por trás da câmera estão Érika Brandão e Pedro Ianhez e no front videástico está Claudia Assef. Bom, só a dupla Claudia e Érika é um bom motivo pra diversão e informação quentes (não conheço o Pedro). Mixtape será quinzenal com duração de 5 minutos. Parabéns e sucesso pro programa.

Com a chegada do Mixtape temos mais programas de TV que tratam de música eletrônica na internet. Não dá pra perder o See the Sound comandado por Renato Lopes e Ronaldo Mendonça que vai ao ar pelo Youtube com entrevistas com DJs e produtores e ainda mostrando a noite paulistana. O grupo No Limits que tem a revista Essential e engloba uma série de raves e festas no interior de São Paulo também inaugurou recentmente seus canais de TV online que transmitem videoclipes e matérias sobre raves e DJs. No ano passado, o site Rraurl pôs no ar seu canal de TV encabeçado por Igor Lopes e que vem cobrindo festas e acontecimentos ligados ao universo clubber na mesma linha bacana do site.

Abrem-se novos espaços para informar e discutir a produção musical, com ênfase no Brasil o que é muito importante já que muitos sites, jornais e revistas se pautam apenas pelos DJs gringos que vêm ao país. A TV tem uma certa restrição para noticiar porque depende da imagem, então no caso das TVs online acho que elas vão tratar mais das notícias locais. Isso deve ser o diferencial e ser usado de forma que valorize o trabalho dos profissionais nacionais e cubra também a parte de comportamento e tendências locais. Mas é claro que pode-se chupar videoclipes e outras imagens frias para ilustrar notas e notícias. Os canais de TV online dão uma nova dimensão à web 2.0, como os canais de TV não conseguiram absorver esse lucrativo mercado da eletrônica, a internet “visual” entra com força nesse filão. Melhor ainda para os profissionais que perdem/perderam seus espaços na grande mídia, como a Érika Brandão que perdeu o AMP na Mtv por exemplo, e agora podem voltar a exercitar-se no vídeo – via internet.

Faz algum tempo que canais de TV online ligados à música pipocam na internet a partir de outros países. Vou dar uma pesquisada nesses sites e isso vira discussão para um próximo texto.

Clique para assistir aos canais online:

Essential TV
See the Sound
Rraurl TV


 

 

 

 

 

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precipitação

 

Chove em Floripa desde segunda à tarde, quando cheguei aqui. Hora de editar o documentário À Luz de Schwanke (como já contei aqui). Agora é hora de afinar o roteiro e o edward-mãos-de-tesoura tá me deixando louco! Afinações de todos os lados.
Estou internado no nordeste da Ilha de Santa de Catarina, no Rio Vermelho (também conhecido como Red River!), na casa dos meus amigos Maurício (que divide a direção comigo) e Kátia. Tá um frrriiio!!! Depois conto mais.

*

Pra quem não viu ainda, tem entrevista minha com Kate Pierson do B-52’s na DJ Mag. E outras notinhas mais. No http://www.rraurl.com tem minha resenha do primeiro álbum da DJ Anja Schneider
Muita autopropaganda depois…

*

Deixo uma frase de Luiz Henrique Schwanke, artista plástico catarinense, pra pensarmos enquanto faz frio e trabalhamos:

“Houve um tempo em que os artistas pintavam. Hoje, pensam e escrevem suas obras. O pensamento por trás da minha obra está na transformação, na inversão. É por isso que sempre digo que é necessário transformar e inverter o existente para que o novo seja total.”

 

Instalação sem título de Schwanke, conhecida como paralelepípedo de luz, do fim dos anos 1980 

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