Aos poucos vou aterrissando em solo paulistano. Duas semanas em Floripa dá o que pensar… Mesmo isolado numa ilha de edição dá pra sentir a diferença da (quase calmaria) da Ilha. Estar longe de casa dá uma sempre uma perspectiva diferente pra vida. Um sentimento/sentido de liberdade e poder de fruição.
Em Floripa estive na exibição de “A Primeira Missa no Brasil” de Vitor Meirelles. Fica no MASC até o próximo domingo 17. A obra do pintor ilhéu foi feita na França em 1861 e acabou de ser restaurada. A exposição mostra as etapas do restauro e uma série de estudos para figuras do quadro. É sempre impressionante ver uma grande tela, um símbolo de um momento do país e dos nossos livros de história. No centro de Floripa, atrás da agência central dos Correios, fica a antiga casa onde viveu Vitor Meirelles, que hoje é um pequeno museu. Vale a visita à casa e ao site ao site!
Ainda no MASC abriu a mostra Um século de Arte Brasileira da Coleção Chateubriand na semana passada. A exposição deveria inaugurar semanas antes, mas o curador da coleção mandou tirar os quadros das paredes quando a chuva revelou inúmeras goteiras no museu, a dois dias da inauguração!!! É realmente lamentável o descaso com a área artística em Santa Catarina. Se compararmos os museus e galerias de Porto Alegre e Curitiba com o que existe em Florianópolis dá até pena… Mas finalmente a noite do vernissage chegou e revelou trabalhos ótimos de artistas nacionais de renome.
Agora preciso centrar forças em São Paulo. O trabalho já começou é claro. Logo depois que a minha amígdala desinflamar será a vez da clubelândia retornar…
Estive lá, também, e fiquei deslumbrada…
Além de a tela ser aquela maravilha, nos seus detalhes todos, nos rendilhados de luz e sombra, a minúcia do trabalho de recuperação é admirável.
Espero que se façam muitos desses trabalhos ocm outras obras importantes.
bj